São Road
Descordo em parte? Pra mim está claro que as pesquisas de aceitação e rejeição. Estão sendo determinantes nas contratações. Parte da culpa é essa cultura de apego a jogadores que tiveram passagens vitoriosas no clube na última década. Está se abalizando o individual desses supostos reforços, mas ignorando os contextos de filosofia de jogo e de encaixe. Paulino é um exemplo desse apego? Tenho tristeza em ver um ídolo manchando a trajetória do passado. O mycon é o exemplo mais recente? Jogou em um time encaixado e reativo? Foi vendido rápido? Um jogador mediano na minha opinião inferior inclusive que o Du Queiroz? Nitidamente contratado pra corresponder um apelo de pesquisa de aceitação? Nem primeiro volante ele é. Duvido muito que a torcida tenha acompanhado ele no shaktar. Jah deu mostras no primeiro jogo que é inclusive inferior ao Du Queiroz? Mais dinheiro jogado fora. A coisa está funcionando assim? Os sites especializados e os formadores de opinião estão surfando nas pesquisas de aceitação ou muitas vezes influenciando as pesquisas? A diretoria está atendendo e olhando essas pesquisas e contratando... Criando uma espécie de tranquilidade artificial... Atendendo a torcida como o pai que compra o brinquedo que o filho quer pra que ele pare de chorar todo dia.
em Bate-Papo da Torcida > A origem de todo o problema do Corinthians
Em resposta ao tópico:
Está na gestão de futebol do Corinthians. Não só nas figuras do Roberto de Andrade e Alessandro, que não tem qualquer credencial para ocuparem seus cargos e nunca deveriam ter voltado ao clube, mas na forma como o Corinthians administra seu futebol.
É fato que o futebol tem se profissionalizado em todas as frentes, e hoje premia aqueles com maior capacidade de se organizar, planejar e executar uma estratégia para ser competitivo e vencedor. Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG, Athlético-PR, Red Bull e Fortaleza não são excecões, são a regra. Eles não tem um “diretor de futebol”, mas sim um executivo que comanda toda a estrutura do futebol, desde a base ao profissional.
Esse executivo é responsável por planejar a montagem do elenco, identificar as carências, negociar saídas e contratações, gerir o ambiente interno do clube, evitando conflitos e garantindo que os atletas estejam sempre motivados e entendam a realidade e tamanho do clube. Assim, precisa ter qualidades de visão estratégica, planejamento, negociação, gestão de pessoas, resolução de conflitos e muitas outras. Alguém em sã consciência vê o Roberto de Andrade com esse perfil?
A realidade é que a gestão do futebol no Corinthians está simplesmente largada. Enquanto não tivermos um profissional capacitado gerindo o clube, vamos continuar a ver um ambiente em que jogadores se entendem acima do clube e jogam contra toda sua tradição, um elenco com claras deficiências, profissionais sem nenhuma qualificação assumindo cargos estratégicos e ninguém a vista para defender publicamente os interesses do clube. Se seguir assim, o Corinthians não tem qualquer chance de ser competitivo no topo do futebol brasileiro.