Rafael Morais
Pra mim, o relato mais chocante dessa coletiva cheia de pérolas do pior presidente da história.
O que ele assumiu publicamente foi que a Taunsa apresentou ao Corinthians aquilo que seriam algumas 'garantias bancárias' atestando a capacidade da empresa de honrar seus compromissos. Na verdade era uma DRE de um braço da empresa que supostamente trataria de agenciamento de atletas - não era nem da atividade fim da empresa.
O Jurídico do clube sentiu o cheiro do golpe, e aconselhou o presidente a só assinar o acordo dentro de um modelo onde o aporte do parceiro fosse realizado de modo integral adiantado. Duílio, entretanto, não seguiu a recomendação do departamento especializado do clube e firmou o acordo com os escroques mesmo assim.
Depois, tentou amenizar esse escândalo dizendo que o clube já havia 'contratado' o Paulinho antes da parceria com a Taunsa, pois havia no clube a capacidade financeira de arcar com aquele compromisso.
Vocês entendem o tamanho do descalabro?
Primeiro, se o Corinthians tinha condição de, sozinho, trazer o Paulinho, por quê aventar a possibilidade de acordo com a Taunsa - já notória na aplicação desse tipo de golpe? Segundo, se havia essa folga de caixa para pagar um salário astronômico a um atleta, por que desperdiçar em um jogador em claro declínio, ao invés de um jovem com potencial para chegar ajudando o time e com a possibilidade de revenda futura? Terceiro, por que assumir esse risco?
Como pode chegar a presidência do maior clube da América latina um cara que pensa e age desse modo?
em Bate-Papo da Torcida > 'O Jurídico aconselhou a não assinar com a Taunsa, mas eu tomei a...
