Se você gosta do Sylvinho, não leia este artigo
Opinião de Roberto Gomes Zanin
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Este artigo começou a ser escrito quando o estagiário soberbo colocou Vitinho em campo.
Aliás, esse estagiário, digno representante do ditado “quem tem padrinho, não morre pagão”, testa o meu amor pelo Corinthians. Só mesmo um amor fiel não me faz desligar a TV por puro desgosto ao ver que o nosso ridículo aprendiz escala o ex-jogador em atividade Jô e o limitado Gabriel, que agora põe no currículo um rolinho dado pelo Rodinei.
Não adianta trazer bons jogadores, investir em Fan token e o escambau e ter um bobo alegre na beira do campo.
Claro, sempre vai ter um ou outro aqui que vai dizer que estamos lutando pelo G4. Mas isso se deve exclusivamente ao talento individual dos jogadores. Ganhamos na bacia das almas da Chapecoense e do Fortaleza. Até o jogo contra o Cuiabá, que estava aparentemente tranquilo ficou complicado pela incapacidade funcional do aprendiz de técnico. O cara agora tem opções no elenco, mas contra os mato-grossenses chamou seu craque favorito, Vitinho. Na primeira oportunidade o pereba marrento fez uma falta desnecessária que resultou no segundo gol adversário.
Voltando ao Maracanã e ao início desse artigo, não é que ele chamou o Vitinho para ser o homem a mudar o panorama do jogo, em que fomos amassados pelos reservas do Flamengo por pura covardia do estagiário metido?
Acho que ele gosta tanto do Vitinho porque Vitinho está para Sylvinho como Sylvinho está para Duílio. Ambos são incompetentes mas são protegidos pelo chefe. Sabe aquele colega de trabalho medíocre, mas que está fechado com o patrão? Vitinho e Sylvinho, além do diminutivo que lhes caem bem, tem costas largas. O pereba com o treineiro. O treineiro com o presidente.
Essa triste situação se reflete na cabeçada traque de Jô recuando a bola para o goleiro dos rubro-negros e no rolinho que Gabriel tomou, senha para o gol adversário.
A mentalidade do mini treinador se reflete na melancólica entrevista do Cássio depois do jogo, conformado com a derrota e o amasso sofridos pelos RESERVAS do Flamengo.
Isso não é o Corinthians que aprendi a amar.
Esse não é o Corinthians que eu quero ver.
Se você se contenta com isso aí, lamento. Você pensa no diminutivo. Como Sylvinho e Vitinho.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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