As revoluções começam quando o povo não aguenta mais ter que suportar ditadores ou burocratas atrapalhando a vida de cada um e de todos.

Claro, às vezes a repressão de um lado e o medo de mudar de outro (o povo de Israel no êxodo, quando o calo apertou, sentiu saudades da escravidão no Egito porque lá tinha comida).

Desculpem a viajada, mas ontem foi a gota d´água. Se a torcida organizada e todos aqueles que entendem que o Corinthians merece mais do que isso continuarem omissos, seguiremos vendo o espetáculo autoritário, ridículo e caricato da coletiva pós-jogo em Caxias.

Depois de mais um jogo triste, em que demos apenas um chute a gol, que decretou um segundo turno inteiro sem vitórias fora de casa (em que jogamos mal todos os jogos), assistimos à pegadinha do Andrade.

Com um elenco milionário e um time sem padrão de jogo, a entrevista começa com o tosco diretor de futebol de um lado, Alessandro poste de outro e Sylvio no meio.

Pronto. Roberto de Andrade vai anunciar que Sylvinho não é mais técnico do Corinthians, que chegaram a um acordo, que apesar do bom trabalho o treinador achou melhor sair.

Rá! Você caiu na pegadinha do Andrade! É exatamente o contrário! Papai Roberto anuncia que o professor continuará no ano que vem, trolando o torcedor e estragando o fim de ano de todo o mundo.

Com a proteção do cartola, o treinador estufou o peito e falou grosso. Respondeu às perguntas com ironias e ataques.

Paulinho e um atacante de qualidade vêm aí. O problema é que, além de tudo, o homem só sabe jogar no 4-1-4-1. Como o gênio vai escalar o Corinthians?

PS. Sylvinho empatou na bacia das almas com Mancini e perdeu para Jair Ventura e Tiago Nunes. É mais ou menos o mesmo que tomar uma caneta do Rodinei.

Veja mais em: Sylvinho.

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