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Robert Renan foi atacante e esperança de gols na base do Corinthians há pouco mais de
Luis Fabiani

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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Robert Renan foi atacante e esperança de gols na base do Corinthians há pouco mais de um ano

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Opinião de Luis Fabiani

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Robert Renan foi atacante e esperança de gols na base do Corinthians há pouco mais de um ano

Robert Renan chegou a ser atacante por um período na base do Corinthians

Foto: Danilo Fernandes / Meu Timão

A qualidade técnica de Robert Renan, possivelmente, é o que mais faz com que o jovem de 19 anos seja um zagueiro com potencial de elite. Mas em outro momento no Corinthians, foi justamente o excesso de recursos que poderia ter atrapalhado seu desenvolvimento.

Em 2021, o ex-volante Márcio Bittencourt assumiu o cargo de treinador interino no Sub-20 do Corinthians, função onde ficou por mais de três meses. O legado negativo não ficou só na eliminação vexatória para o União ABC na Copa do Brasil da categoria, como também na forma que utilizou Robert Renan no período.

Sem Cauê e Felipe Augusto, centroavantes da equipe na época, Márcio Bittencourt passou a utilizar Robert Renan como um segundo atacante. Pelo modelo de jogo utilizado, pautado no físico e nas bolas longas, o técnico interino julgou mais interessante tê-lo para disputas aéreas na frente do que para produzir jogo desde trás.

No único jogo oficial em que a ideia entrou em prática, Robert Renan entrou no segundo tempo da eliminação na Copa do Brasil, citada acima. Quando o Corinthians perdia para um time amador do Mato Grosso do Sul, Robert entrou como grande esperança de gols em um duelo vergonhoso por parte do Timão, superado taticamente nos 90 minutos.

Não muito tempo depois, quando Carlos Brazil assumiu o cargo de gerente na base, foi solicitado que Márcio Bittencourt deixasse suas atribuições no departamento. Nos seis meses da nova gestão, o ex-volante foi transferido a um cargo até então inexistente no Corinthians, para observar jogadores em empréstimo. Com a saída de Brazil, voltou à base como "Coordenador técnico", o terceiro cargo mais importante na hierarquia da formação alvinegra, onde segue até os dias atuais.

A base é um setor de pouco interesse público, mas de enorme importância para o Corinthians enquanto instituição. Cada movimento precisa ser observado e fiscalizado pelo torcedor, para evitar que outros "Roberts" sejam perdidos pelo caminho.

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Por Luis Fabiani

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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