Corinthians precisa de uma espinha dorsal e reformulação de Augusto Melo tem de passar por isso
Opinião de Beatriz Zoccoler
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Depois de três jogos do Corinthians em 2024, o óbvio ainda precisa ser dito: o time precisa se reforçar. Foram três atuações de nível mediano para baixo e que escancaram que a reformulação tão prometida por Augusto Melo está longe de ser fechada. São 13 jogadores a menos do que em 2023 e um time com mais status de reserva do que de titulares.
Antes, era muito mais fácil encontrar certezas entre os torcedores. Cássio, Renato Augusto, Giuliano, Veríssimo, Moscardo... Agora, imagino que apenas Cássio seja absoluto na posição. Não consigo dar status de "inquestionável" para mais nenhum outro jogador e, definitivamente, o Corinthians precisa de jogadores decisivos e que façam parte de uma espinha dorsal para o time.
Todas as outras equipes que passaram por algum tipo de reformulação nos últimos anos tem esse esqueleto de titulares bem definidos – não por falta de opção, como é o caso do Corinthians, mas por não deixarem dúvidas ao torcedor sobre a escalação, por serem pilares. Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG tem pelo menos cinco ou seis jogadores com esse status.
Por isso, entendo e apoio o processo de reformulação, mas também acendo o alerta depois dos jogos contra Guarani, Ituano e São Bernardo. Para formar um time competitivo, Augusto Melo precisa solucionar esse problema. Não dá para contar só com a base ou reforços que precisem de adaptação. O Corinthians precisa de nomes que cheguem e joguem, principalmente do meio para frente.
O ano está só começando e o Campeonato Paulista é um ótimo laboratório para o restante da temporada, mas não dá para fechar os olhos e normalizar as últimas derrotas.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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