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Cauê vira peça-chave com Siston e alça números absurdos no Corinthians Sub-20
Luis Fabiani

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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Cauê vira peça-chave com Siston e alça números absurdos no Corinthians Sub-20

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Cauê vira peça-chave com Siston e alça números absurdos no Corinthians Sub-20

Jovem Cauê durante treino preparatório para jogo contra o River Plate-PR, pela Sul-Americana

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Cauê foi julgado precipitadamente em sua passagem pelo profissional. Bastaram sete jogos como titular para que fosse tachado por muitos como fracasso irreversível. O contexto em volta, de um coletivo desajustado, onde todo e qualquer centroavante não desempenhava, era desconsiderado para aqueles que pareciam torcer para que o jovem fosse mal

Ainda que não agregue muita relevância ao texto, acho válido pontuar que a passagem do Cauê no profissional não foi só de más atuações. Contra Santos, São Paulo, e Inter de Limeira, fez bons jogos. No Majestoso, aliás, foi muito bem nos duelos individuais contra o zagueiro Miranda, o melhor da posição no país.

Com Sylvinho no comando, Cauê volta para a base com a missão de recuperar confiança e seguir se desenvolvendo (tem somente 18 anos). Decisão acertada da comissão técnica, que tirou dos holofotes um jogador que caminhava a passos largos para se queimar com a torcida.

Sem pressão, com confiança, e em um time organizado, Cauê mostra que está no caminho para se tornar um grande centroavante. Desde a chegada de Diogo Siston ao cargo de treinador da equipe Sub-20, são oito gols do atacante em sete jogos disputados. Uma média de um gol a cada 83 minutos jogados, considerando que não disputou todas as partidas integralmente. E não são gols contra oponentes de baixa qualidade: os tentos foram contra Cruzeiro, Palmeiras, Grêmio, Red Bull Bragantino e Atlético-GO.

A efeito de comparação, na última temporada, quando ganhou espaço na Seleção Brasileira Sub-20, marcou os mesmos oito gols, mas em 28 jogos.

No esquema atual, atua como uma espécie de segundo atacante, buscando atacar as costas dos zagueiros adversários. Ao seu lado, Felipe Augusto, mais fixo, dando liberdade para que Cauê seja mais móvel.

Com confiança, Cauê te entregará o que um centroavante precisa fazer. Com Renato Augusto e Giuliano criando chances para ele, o teto é altíssimo.

Veja mais em: Cauê, Base do Corinthians e Corinthians Sub-20.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Luis Fabiani

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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